quarta-feira, outubro 25, 2006

LEMINSKYLAND,

"Distância não significa desamor."

A praticidade de tudo hoje em dia as vezes me incomoda(muito).
Não consigo entender como as pessoas conseguem ser tão frias,como eu consigo ser na maioria das vezes.
Preciso de "bailes" bem dados para admitir que demonstrar os meus sentimentos,sempre,é a melhor saída para curar qualquer dor ou saudade.
Não acredite na minha frieza,não pense que é falta de carinho.
Num dia frio e inédito nessa cidade de calor senêgalense,minhas mãos se juntam como num compressor de lembraças e eu me lembro...
Lembro de muito,
Dos óculos redondos,das boas saladas de sempre,da expectativa no aeroporto pela sua chegada,das nossas comemorações nas suas (muitas) conquistas,da saudade que tem tempo de duração,começo,meio e fim.
Apesar do anos,do meu temperamento,não esqueça nunca,que "Distância não significa desamor."

Um abraço meu,sempre cheio de saudades.

terça-feira, outubro 24, 2006

Eu sabia.

Hoje eu não vim aqui escrever sobre amor,desencontros ou caminhos perdidos.
Vim aqui fazer um brinde,cheio de orgulho,com uma caneca de cerveja gelada.

Sempre penso no lado bom das coisas,na capacidade das pessoas e no seu poder de buscar o que elas querem.
Em você,meu querido,eu sempre acreditei.
E depois dessa mais nova conquista,te abraço com todo o meu carinho de sempre (e mais) e te digo no ouvido,”-eu sabia que você conseguiria.”

terça-feira, outubro 17, 2006

Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si

Beijos,toque,mãos,olhares,palavras e cheiro.
Tudo isso é música.
Cada carinho é nota musical da melodia mais clichê do mundo que é o amor.


Domingo de manhã,meu sorriso lento e costumeiro lembra da noite passada.
Tão quente,tão nossa.
Lembro da nossa música,da nossa dança lânguida,do vinho
barato,que junto com os goles,acompanhavam doses de uma dor de cabeça para o dia seguinte que eu jamais me curaria.
Apesar de toda a nossa inconstância,nosso fluxo é perfeito.
Lembranças e cheiros dilacerados.
Lembro da nossa música.
Um tango de leve.
“vou apagar as luzes...”.
“acende as velas.”
Nem precisa,a lua já se encarregou de clarear nossos corpos.

Meu sorriso de leve se estendeu por dias,semanas,meses,anos.
Daqueles momentos,daquele dia,daqueles beijos,tão efêmeros.
Eu jamais esquecerei.
Meu amor.

Sempre lembrarei da nossa música.

segunda-feira, outubro 16, 2006

ponto final.

Hoje acordei querendo gotejar minha melancolia em algo sólido.
Não quero mais vagar sem destino,com bilhete vencido na mão.
Quero ser parte de um todo que sabe o que quer,
quero amor pra vida inteira.
E saber que sim... " a estrada vai alêm do que se vê."


Segure na minha mão e não solte.

sábado, outubro 07, 2006

De dentro de mim.

Às vezes a gente acorda sem coragem,sem caráter,sem vergonha,sem fome,sem roupa,sem medo,sem marido,sem preguiça,sem dinheiro,sem calor,sem saco.
E até tem dias que talvez a gente acorde sem contraste.
E pra mim,essa é a pior das sensações,e será o pior dos dias.
Não saber o sentido do meu corpo presente e parcialmente vivo no mundo é muito estranho.
Como se um outro corpo pudesse habitar o mesmo espaço que o meu,ao mesmo tempo.Mesmo sendo fisicamente impossível.
Sem meio-termo,sem humor.
Hoje eu acordei sem contraste nenhum.
Estou numa inércia confortadora,que no auge da minha calmaria que não parecia ter fim,me fiz prometer que esta seria a última vez que eu me sentiria assim.Neste tom.
Nem que para isso fosse necessário eu “juntar tudo numa caixa vazia o que sobrou do amor”.
Sendo justa comigo e completamente má com você.
A minha vivacidade voltará aos poucos pra meu semblante cor de bege-assim espero-.
Eu sei que os remendos do meu coração-que já são tantos-,são feitos com amor...
Mais tenho que admitir a mim mesma que terei de transformar a maioria desse amor por você,por amor por mim mesma.
Mudarei o visual,os móveis da casa de lugar e os meus hábitos.
Espero te ver tão em breve,para você admitir que eu era tão boa quanto.

Um abraço,


De alguém que eu não conseguirei ser.

segunda-feira, outubro 02, 2006

Ao meu único e fiel leitor,com todo meu amor.

Nunca imaginei que aquela noite conturbada de terça-feira dia doze fosse mudar a minha vida.
Eu cheguei tagarelando (como sempre),todos os detalhes da noite maluca que estávamos vivendo e numa mesa de um bar vazio,você ria das minhas peripécias com o sorriso mais lindo que eu já vi desde de aquela terça-feira dia doze.
O sempre líder de cabelo no estilo moicano,fumando um uns cigarros baratos,me apresentou rapidamente aos dois amigos da mesa,um eu já tinha o prazer de ter conhecido,e o outro,ah o outro era você.

Aos dias que se seguiram eu encontrei com ele algumas poucas vezes,mais já foi o bastante pra entre a gente nascer uma ligação tão...NOSSA.

Dizer que você é “meu amorzinho” já não é novidade.

Mais quem disse que o amor é novidade?


“Já nasceu com a estrela e têm a mente sã.”