quinta-feira, junho 10, 2010

pseudônimos.

tudo era. de mãos dadas eu pude pegar flores cor-de-roxo pra você colocar pra secar dentro de livros que dividíamos lendo uma para a outra.
e se acabou.
tudo quando era um sonho colorido, tinha flores, tinha risos. tinha eu e tinha você.
mas não é mais;
não sei o que devo escrever, se devo dizer, se devo sequer lembrar que eu estava lá.
por que teve que ser como um parto? era um pedaço do meu estômago sendo arrancado por um monte de garras quentes e cruéis.
e até hoje eu choro. até hoje eu lembro.

mas não. melhor é enterrar tudo debaixo da parte de cima que pulsa.
esqueço mas não te deixo.

( é amor, e essa coisa que dói e perdura. bom mesmo é se não fosse porra nenhuma. )