(segunda-feira calada e faminta)
eu vejo que as coisas que estão passando, me chamam pra sair e viver.
e a tua nuca queimada de sol, a mão passando apressada pelas chaves.
um molho. e eu me molho no bebedouro dos beija-flores, para acalmar a dor e dar um nó naquilo que está preso e que está me fazendo chorar.
e eu vendo os passantes e a tua nuca.
te pego pela mão e hoje só vai ter fim, quando amanhã chegar.
eu falo latim, mas meu gesto te fará entender...
e são sussurros e sorrisos
até nos afundarmos no sofá do teu quarto
sem lençol às sete de terça.
e a tua nuca queimada de sol, a mão passando apressada pelas chaves.
um molho. e eu me molho no bebedouro dos beija-flores, para acalmar a dor e dar um nó naquilo que está preso e que está me fazendo chorar.
e eu vendo os passantes e a tua nuca.
te pego pela mão e hoje só vai ter fim, quando amanhã chegar.
eu falo latim, mas meu gesto te fará entender...
e são sussurros e sorrisos
até nos afundarmos no sofá do teu quarto
sem lençol às sete de terça.